terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Reflexos em Cidades Alfa

Inserida na cerimónia de homenagem aos Advogados que completam 35 anos de exercício e sessão solene de abertura do Curso de Estágio, vai ser inaugurada no próximo dia 16 de Dezembro, às 17h30m a exposição de Pintura "Reflexos em Cidades Alfa", de M. Dulce Bernardes, na sede do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados (Praceta Mestre Pêro, nº 17 - Quinta D. João - Coimbra). A exposição estará patente até ao dia 16 de Janeiro de 2012.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Natureza-Morta na Europa


Está a decorrer desde 21 de Outubro último e prolongar-se-á até 8 de Janeiro de 2012, na galeria de exposições da sede da Fundação Calouste Gulbenkian, uma exposição de arte sob o tema A Perspectiva das Coisas. A Natureza-Morta na Europa Segunda parte: Séculos XIX-XX (1840 - 1955). Dando continuidade à exposição apresentada em 2010 sobre o tema da natureza-morta na Europa, a segunda parte será dedicada à modernidade do século XIX e às alterações fundamentais ocorridas na primeira metade do século XX. 

Esta exposição tem perto de 100 obras de 70 artistas dos mais consagrados como Cézanne, Braque, Dalí, Guaguin, Gris, Manet, Magritte, Matisse, Monet, Morandi, Picasso, Renoir, Rousseua e Van Gogh. Também lá estão obras dos portugueses Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Mário Eloy e Vieira da Silva.

Será preciso adiantar algo mais para que se justifique uma visita à referida exposição?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dulce Bernardes expõe em Lisboa


Na sede da Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos (Av. Almirante Gago Coutinho, 151 - Lisboa), desde o pretérito dia 21 de Outubro e até 18 do corrente mês de Novembro, está a  decorrer uma exposição da pintora (e nossa mestra) Dulce Bernardes. Horário: 2ª a sábado, das 10 às 22 horas.
Podem ser visionadas algumas das suas pinturas nesta galeria pessoal.
Uma visita à capital e deslocação a uma das avenidas de mais fácil acesso para quem vai de Leiria, é aconselhável.


sábado, 5 de novembro de 2011

José de Almeida Furtado - o Gata - 2

Ainda sobre o «Pintor Gata», como complemento aos dados biográficos anteriormente avançados, poder-se-ão adiantar outros elementos de interesse. Assim, os seus oito filhos foram: Tadeu, Maria das Dores, José, Francisco, Eugénia e Rosa (nascidos em Espanha), e ainda Francisca e Doroteia, nascidas mais tarde em Viseu. Como exímio pintor retratista atingiu grande notoriedade, foi nomeado, em 1818, como primeiro Diretor da Escola de Desenho de Santo Eloy, em Salamanca. Em 1826 regressa a Viseu, continuando a sua atividade com grande notoriedade. Faleceu cinco anos depois, deixando uma vasta obra dispersa e sobretudo uma descendência que continuou a sua ação artística. Estilisticamente, embora ainda modelada pelo Barroco, a obra de José de Almeida Furtado aponta para o neoclassicismo, com um forte sentido académico, depuração, racionalismo e rigor técnico, particularmente evidentes nos retratos de pequena dimensão e nas miniaturas. Os seus auto-retratos, que não deixam de ser retratos psicológicos, celebram-no como um homem liberal, de gestos livres, nada formal, cabelo e roupas um pouco desalinhadas tão ao gosto dos “modernos” franceses, dando conta de um tempo de revolução, de paixões e sofrimentos violentos, e de uma inquietude que lhe é característica. À exceção de Francisco, todos os filhos de José de Almeida Furtado tiveram ligação ao mundo das artes, destacando-se: Tadeu Maria de Almeida Furtado (1813-1901) – miniaturista, professor e ensaísta; Maria das Dores (m.1842) e, sobretudo, Francisca de Almeida Furtado (1827-1918), a grande sucessora de seu pai como miniaturista e que atingiu grande reputação no seu tempo. A convite de D. Maria II e de D. Fernando de Saxe-Coburgo, Francisca esteve em Lisboa e pintou retratos dos soberanos, de membros da Família Real, de Alexandre Herculano e outras figuras relevantes da sociedade portuguesa da época. 
E eis o retrato de D. Eugénia Cândida da Fonseca, 1ª Baronesa da Silva, feito por José de Almeida Furtado, referido em post anterior e que, acérrima defensora do liberalismo terá dado água pela barba aos absolutistas.

 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

José de Almeida Furtado (O Gata) - (1778-1831)

Ainda sobre o «Pintor Gata», com placa toponímica na cidade de Viseu, na antiga Praça da Erva e com obras expostas, conforme antes se referiu, no «Tesouro da Misericórdia» e «Museu Grão Vasco», penso que será oportuno desvendar o mistério de tão aparentemente descabida alcunha e saber-se mais da sua vida e obra.
Por considerar um texto perfeito para os efeitos aqui pretendidos, com a devida vénia, transcrevemos o que sobre José de Almeida Furtado foi escrito no Boletim Informativo nº 35 - 3º trim - 2008, do Arquivo Distrital de Viseu:
Pobre é o epíteto inscrito, pelo cura da Sé de Viseu Manuel Rebelo de Almeida, no registo de óbito de José de Almeida Furtado, que ocorreu aos nove dias do mês de Setembro de mil oitocentos e trinta e um. “Faleceu sem sacramentos d’um ataque apopléctico, sem que dessem parte a tempo” e deixou a família sem posses para custear o enterro. Acabou os seus dias na miséria, apesar de ter visto os seus dotes artísticos, como pintor, conhecidos em Portugal e Espanha.
Nasceu no dia 15 de Setembro, na Rua Direita, e foi baptizado “segunda feira aos vinte e oito dias do mês de Setembro do ano de mil setecentos e setenta e oito”, pelo capelão da Cura da Sé Manuel Rodrigues Ferreira. Era filho de José de Almeida, natural do lugar de Fundo de Vila, freguesia de Esmolfe, concelho de Penalva do Castelo, e de sua mulher Maria Rita, natural do lugar de São Miguel do Mato, concelho de Vouzela, e moradores em Viseu.
Cedo despertou para as artes. Ainda criança, foi estudar para o Porto e, em 1794, matriculou--se na Casa Pia, onde foi discípulo de Domingos Sequeira. Permaneceu em Lisboa cerca de dez anos, dedicando-se à miniatura. Aos 30 anos, partiu para Espanha, onde viveu algum tempo, exercendo sempre a sua arte, pintando retratos de soldados, oficiais e membros da aristocracia, mas também decorando salas de casas fidalgas e gente abastada, tendo, em 1818, sido nomeado primeiro director da Escola de Desenho de Santo Elói, em Salamanca.
E foi também em Salamanca que, em 1811, casou com Maria do Loreto Amesqueta. Tiveram oito filhos, quatro nascidos em Salamanca e outros quatro em Viseu. Em 1826, já se encontrava em Viseu, de onde não voltou a sair, apesar das vantajosas ofertas que lhe chegaram de Madrid, Sevilha e Lisboa.
Apesar de ser liberal, pintou um grande retrato de D. Miguel, para os festejos que Viseu fez em sua honra, em 1828. Foi vítima de perseguição política e esteve preso de 1828 a 1831, o que lhe enfraqueceu a saúde. Morreu pouco depois de ter sido libertado.
Comparando-o com o notável miniaturista Bartolomeu della Gatta, que viveu em Florença, no século XV, os seus contemporâneos atribuíram-lhe a alcunha de “Gata”, pelo qual ficou conhecido.
Em homenagem à memória do notável filho da terra, nos anos 30 do século passado, a Câmara Municipal de Viseu assinalou, na toponímia da antiga Praça da Erva ou da Senhora dos Remédios, junto à porta do Soar, o nome deste pintor, retratista e miniaturista, elegendo a denominação de Largo Pintor Gata.
No Museu Grão Vasco, na sala que tem o seu nome, estão expostas algumas obras deste pintor notável e dos filhos que “lhe seguiram as pisadas”.
No Arquivo Distrital de Viseu podem ser pesquisados documentos referenciando passos da vida de José de Almeida Furtado, o Gata.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Continuação da Escapada Romântica - Museu Grão Vasco

Depois de termos passado a noite na belíssima «Casa da Ínsua» e após mais umas incursões em locais desconhecidos ou já meio esquecidos, voltámos, no dia 5, à cidade de Viriato, onde almoçámos e visitámos o Museu Grão Vasco.

Fruto de muitas acumulações, o acervo inclui obras de arte de diversa tipologia e cronologia. Aos objectos e suportes figurativos originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do Românico ao Barroco), maioritariamente provenientes da Catedral e de igrejas da região, acrescem peças de arqueologia, uma colecção importante de pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário. Mas a colecção principal do Museu é constituída por um conjunto notável de pinturas de retábulo, também provenientes da Catedral, de igrejas da região e de depósitos de outros museus, da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco, de colaboradores e contemporâneos.
S. Pedro, o antigo retábulo da capela lateral da Catedral de Viseu (C. 1529) é hoje a obra mais representativa do talento de Grão Vasco e uma das pinturas mais notáveis do património pictural português.
 Mas o museu tem muito mais... Uma sala quase toda ela ocupada pelos artistas do chamado Grupo do Leão (Malhoa, irmãos Rafael e Bordalo Pinheiro, João Vaz, Silva Porto) fez as minhas delícias.
Numa sala contígua, lá estava aquele que ponho no grupo dos meus pintores portugueses preferidos - Amadeo de Souza-Cardoso. É o seu «Mercado de Vila Cardoso» um quadro pequenino, mas todo ele cheio das marcas do seu autor.
Ah!... E lá está, também numa sala próxima, o nosso «Pintor Gata» (José d'Almeida Furtado) num seu auto retrato.
Indubitavelmente um dos museus nacionais que não podem deixar de ser visitados.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Museu da Igreja da Misericórdia de Viseu e não só

Tal como se refere no post anterior, os dias 4 e 5 de Outubro foram dedicados à zona de Viseu. No dia 4, depois de estacionado o carro em Viseu, perto do Rossio, subimos em direcção ao Adro da Sé, com passagem pelo «Largo Pintor Gata».
Desde logo, alguma surpresa por uma designação invulgar para um pintor...  Mas mais adiante falaremos desse artista viseense.
Entretanto, visitámos o «Tesouro da Misericórdia» que é, nem mais, nem menos que um moderno museu que aproveitou as instalações da Igreja da Misericórdia de Viseu e expõe arte sacra e não só (pintura e escultura) de autores maioritariamente dos séculos XVII, XVIII e XIX.  É um espaço muito agradável, em que é evidente o acertado aproveitamento da luz para fazer realçar as obras expostas.
E lá estavam pinturas do viseense José d'Almeida Furtado (Gata). Entre elas sobressai um retrato da Baronesa da Silva (D. Eugénia Cândida da Fonseca Silva Mendes) que, ostentando, de forma hiper realista, uma bela bigodaça, não passa despercebido aos visitantes. Esta senhora riquíssima e firme nas suas convicções liberais foi perseguida implacavelmente pelos miguelistas.

Como curiosidade, será aqui oportuno referir que os bilhetes de ingresso são reproduções de um pormenor da bandeira de procissão da Misericórdia de Viseu, pintura a óleo sobre tela do século XIX do já aludido Gata.
A Igreja da Misericórdia de Viseu fica mesmo de frente para a Sé de Viseu.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Escapada Romântica

No pretérito dia 4 do corrente mês de Outubro, dirigimo-nos à Casa da Ínsua a fim de, finalmente, usufruirmos de uma carinhosa oferta da nossa filha, aquando da passagem do último aniversário do nosso enlace. Adorámos aquele palácio do século XVIII transformado em hotel de charme.
 Entretanto, dada a sua localização (junto de Penalva do Castelo), aproveitámos o ensejo de, nos dois dias de permanência na área, revisitar a sempre bela cidade de Viseu e procurar conhecer outros locais de interesse. Para além de Mangualde, agora com a novidade da praia artificial, de Penalva do Castelo com duas zonas urbanas completamente distintas (edifício dos Paços do Concelho e Biblioteca de traça moderna) e de outros pontos turísticos (Anta do Penedo Com e Ponte Romana, por exemplo) visitámos a freguesia de Esmolfe que deu nome à única e saborosíssima maçã «Bravo de Esmolfe».
 Claro que tivemos de comprar cerca de 5 kg, num dos produtores de tão genuíno produto.
Foi a verdadeira «Escapada Romântica» referida no voucher que nos foi oferecido.
Quanto às visitas que fizemos, naqueles dias, a museus, referir-nos-emos num outro post.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Postais Ilustrados

     Entre 5 e 17 do corrente mês de Setembro, o Grupo Folclórico e Etnográfico de Alfarelos  andou em digressão por terras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina - Brasil. Para que a deslocação referida se concretizasse, os responsáveis pelo grupo levaram a efeito várias iniciativas tendentes à angariação de fundos.

   Entretanto e uma vez que me encontro ligado a Alfarelos e ao grupo por razões de natureza familiar, como forma de colaborar naquela campanha, utilizando como suporte papel de aguarela, pintei seis óleos, com a denominação genérica de «Alfarelos, Trajes e Costumes Regionais», com o objectivo de poderem ser reproduzidos e vendidos como postais ilustrados, revertendo a totalidade da receita a favor do GFEA.

 









     






Os postais, contidos numa «caixa» com o logótipo do rancho e elementos identificativos e de contacto, estão à disposição de todos quantos os queiram adquirir.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Exposição de Chichorro no Banco de Portugal

Foi inaugurada, no Edifício do Banco de Portugal desta cidade de Leiria, no pretérito sábado, a exposição de pintura e ilustração de Roberto Chichorro. As obras do consagrado artista moçambicano vão encontrar-se ali expostas até ao dia 31 de Outubro.
Com grande pena minha, não pude estar presente na inauguração.
Entretanto, hoje, ao visitar a exposição, tive a oportunidade de, mais uma vez, apreciar a riqueza das cores de uma pintura marcantemente africana que, aliada a uma aparente simplicidade, tão bem consegue identificar o seu autor.

Será caso para dizer que se aconselha uma ida ao «banco».
A entrada é livre. De segunda a sexta - 9:00 às 12:00 / 14:00 às 17:00. Sábados - 14:00 às 18:00.

sábado, 27 de agosto de 2011

SUBÚRBIO D'UM AZUL ENLUARADO

De 17 de Setembro a 31 de Outubro, no Edifício do Banco de Portugal, desta cidade de Leiria, vai decorrer uma exposição de pintura e ilustração do artista plástico moçambicano Roberto Chichorro, conforme é divulgado pela já imprescindível «Leiriagenda» do mês de Setembro.
Em Abril de 2009, já nos referimos aqui a Roberto Chichorro.
Exposição a não perder por quem gosta de pintura e ilustração!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EXPOSIÇÕES em Leiria

Até 4 de Setembro está a decorrer no Edifício do Banco de Portugal, a exposição colectiva denominada «Nada em Comum».
É a segunda edição de uma reunião de artistas que habitualmente não expõem em conjunto, porque não têm nada em comum. Juntam-se assim trabalhos de Catarina Domingues, Pedro Ferreira, Pedro Henriques, Rui Pedro Jorge, Joana Miguel, Gonçalo Pena, Susana Rocha, Joana Silva, Nuno Sousa e Márcio Vilela.


Na Biblioteca Afonso Lopes Vieira, até ao dia 31 de Agosto, estão patentes obras de Carla Fontes (aguarela e óleo) e de Francisco Santos (óleo).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sketchers e Leiria


Fiquei tão encantado com a qualidade dos desenhos dos participantes no 1º Encontro de Diários Gráficos em Leiria que acho nunca ser demais aqui trazer exemplos que a bem ilustram.
O Vicente Sardinha foi dos desenhadores que mais me impressionaram, quer pela rapidez de execução, quer pela certeza e qualidade do traço. Claro que, nestas coisas, é decisivo o gosto. Ou melhor, é decisivo o bom gosto. Tal qual como na fotografia, também neste tipo de desenho é fundamental o enquadramento. O motivo ou objecto a desenhar, vai ser determinante no resultado final.
A visão pessoal de cada um e o seu próprio estilo, vão estabelecer as diferenças no tratamento da imagem. Do caderno do Vicente, achei muito interessante um desenho feito a partir do interior do automóvel. Os pormenores estão lá todos, com a mestria que descontraidamente exala.










Entretanto, no Urban Sketcher Portugal Beiras estão desenhos de um dos participantes no encontro de Leiria, José Carlos Mendes que, pela sua qualidade, não podem deixar de aqui ser referidos.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

VI Bienal de Artes Plásticas - Stª Catarina da Serra


Na Galeria do Edifício do Banco de Portugal, nesta cidade de Leiria, está a decorrer a exposição colectiva (pintura, escultura, fotografia e outras artes plásticas) da VI Bienal de Artes Plásticas - Santa Catarina da Serra.

Entre muitas outras de outros autores, estão patentes obras de Carlos Alberto Santos, Gama Diniz e Óscar Almeida.



Segundo o folheto respectivo, ainda pode ser vista até ao dia 19 do corrente.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Jovens Sketchers

No 1º Encontro de Diários Gráficos em Leiria, tivemos a oportunidade de constatar que, dos participantes, fazia parte um grupo de jovens entusiastas que revelam já uma vocação e um especial jeito para desenhar nos seus cadernos.
O mais novo que apareceu, acompanhando o pai (quem sai aos seus...), foi o Dinis Ançã. Tem 12 anos e está a construir o seu próprio estilo. Reparem no desenho que ele fez a partir do Largo da Sé e noutros que já tem na net.

A Joana Fialho (das senhoras/meninas não se diz a idade), enquanto assistíamos todos a uma sessão queirosiana, fez o retrato que segue. Mas ela, tem o seu estilo e já consegue dar um cunho pessoal aos desenhos que elabora. Vejam aqui, se não tenho razão...

O Hugo Pereira, com 16 anos, é muito criativo e, ao que tudo leva a crer, por isso mesmo, utilizou um caderno completamente fora dos cânones dos comumemente utilizados. Agora vejam bem o efeito que ele conseguiu para o desenho do Castelo de Leiria que fez nesse seu novo caderno. Mas tem mais, claro.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Ainda o 1º Encontro de Diários Gráficos em Leiria


No dia 18 de Maio, anunciou-se aqui a realização do 1º Encontro de Diários Gráficos em Leiria. Inscrevemo-nos para participar em tal iniciativa, crentes de que algo de extraordinário iria acontecer na cidade e que não poderíamos perder essa oportunidade.
No final, concluímos que o resultado foi além das expectativas. À Junta de Freguesia de Leiria queremos manifestar o nosso agradecimento por, conjuntamente com o Urban Sketchers Portugal, ter patrocinado este evento, cuja mentora foi, em boa hora, a leiriense (exímia desenhadora e autora do desenho acima) Elizabete Santos.

Na mesa redonda de sexta-feira, dia 3, intervieram Eduardo Salavisa, Pedro Cabral, Mário Linhares e Mónica Cid todos eles ligados ao blog Urban Sketchers Portugal, dedicados à causa dos diários gráficos e que, com os desenhos dos seus cadernos, muito a dignificam.
Cada um dos intervenientes teve a oportunidade de falar sobre as suas experiências pessoais como utilizador dos cadernos onde diariamente vão registando, através do desenho, o que os seus olhos vão vendo. Desde logo ficou claro para os presentes que os inseparáveis caderninhos se revelam de primordial importância quando o seu proprietário se desloca em viagem.

No sábado, juntaram-se ao grupo outros fervorosos utilizadores dos cadernos que, dispersando-se pela cidade, colheram da mesma, de forma singular, através dos seus riscos e finas aguareladas, os recantos e as pessoas que mais os inspiraram. Vieram, de vários pontos do País, com o firme propósito de participar no encontro e assim dar largas ao enorme prazer que sentem em desenhar. Não está em causa, nestes encontros, qualquer competição ou avaliação entre os participantes, procurando cada um, tão-somente, desenhar o que gosta e partilhar com os outros o prazer daquilo que faz.
Gostaria de relevar, entretanto, o espírito franco e aberto e digamos até, a humildade, revelados pelos brilhantes desenhadores aqui presentes que, de forma perfeitamente despreocupada, a todos facultaram os seus desenhos, sem qualquer reserva, permitindo inclusivamente que fossem fotografados.

Os links deste texto poderão ser o ponto de partida para uma viagem ao mundo dos diários gráficos e, quem sabe, o incentivo para aqueles que, dotados do jeitinho especial que estas coisas requerem, não tinham ainda descoberto como dar asas à sua imaginação, aproveitando o seu gosto e sensibilidade.
Tentaremos voltar, muito em breve, a este tema dos diários gráficos e em especial ao que aconteceu em Leiria, uma vez que, muito há ainda por contar.

domingo, 5 de junho de 2011

Inauguração da Exposição do Arnaldo


Como previsto e demos nota em post que antecede, na pretérita sexta-feira, dia 3, o Arnaldo juntou à sua volta um interessante número de amigos que quiseram partilhar com ele o prazer da inauguração da exposição que, durante o corrente mês de Junho, vai estar patente, na Biblioteca José Saramago, no Campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria.

Sob o tema «Cores de Leiria», estão ali alguns dos óleos sobre tela em que o artista trata temas desta cidade de Leiria, das Cortes e da Barreira.
O acto foi enriquecido com a actuação de alunas da Escola de Dança de Diogo de Carvalho.