Tal como se refere no post anterior, os dias 4 e 5 de Outubro foram dedicados à zona de Viseu. No dia 4, depois de estacionado o carro em Viseu, perto do Rossio, subimos em direcção ao Adro da Sé, com passagem pelo «Largo Pintor Gata».
Desde logo, alguma surpresa por uma designação invulgar para um pintor... Mas mais adiante falaremos desse artista viseense.
Entretanto, visitámos o «Tesouro da Misericórdia» que é, nem mais, nem menos que um moderno museu que aproveitou as instalações da Igreja da Misericórdia de Viseu e expõe arte sacra e não só (pintura e escultura) de autores maioritariamente dos séculos XVII, XVIII e XIX. É um espaço muito agradável, em que é evidente o acertado aproveitamento da luz para fazer realçar as obras expostas.
E lá estavam pinturas do viseense José d'Almeida Furtado (Gata). Entre elas sobressai um retrato da Baronesa da Silva (D. Eugénia Cândida da Fonseca Silva Mendes) que, ostentando, de forma hiper realista, uma bela bigodaça, não passa despercebido aos visitantes. Esta senhora riquíssima e firme nas suas convicções liberais foi perseguida implacavelmente pelos miguelistas.
Como curiosidade, será aqui oportuno referir que os bilhetes de ingresso são reproduções de um pormenor da bandeira de procissão da Misericórdia de Viseu, pintura a óleo sobre tela do século XIX do já aludido Gata.
A Igreja da Misericórdia de Viseu fica mesmo de frente para a Sé de Viseu.
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