O meu Presépio
Um ano mais e a tradição foi cumprida.
Desde a ritual procura do melhor musgo, a preparação do sítio em casa, o desembrulhar das figuras, tudo com um sentido de extraordinária subordinação a uma cultura, enraizada desde a nossa infância, que nos leva a construir com grande alegria o maravilhoso cenário do presépio.
As crianças esperam ansiosas por esse dia e, porque não confessá-lo, até nós, que o construímos, nos sentimos contagiados.
Não tenho ideia de alguma vez ter deixado de construir o meu presépio.
É sempre um sentimento de uma alegria diferente que me leva a idealizar, ano atrás de ano, uma nova forma de dispor as figuras mais representativas da quadra que tão vivamente celebramos.
Muitos, mesmo muitos, são os lares em que as famílias cumprem este costume cristão, a que os membros mais novos de bom grado se associam.
É também mais uma óptima oportunidade de cultivar o verdadeiro “sentido de família “, hoje em dia tão subvalorizado.
Aproveitemos então, esta quadra natalícia, para aproximar e enraizar, nos mais pequenos, sentimentos nobres, que são o amor, o respeito e a fraternidade, indissociáveis de uma família, na verdadeira acepção da palavra. Não será necessária retórica, mostremos-lhes muito simplesmente como nós, os mais velhos, partilhamos e vivemos em harmonia .
Arnaldo Barateiro
Um ano mais e a tradição foi cumprida.
Desde a ritual procura do melhor musgo, a preparação do sítio em casa, o desembrulhar das figuras, tudo com um sentido de extraordinária subordinação a uma cultura, enraizada desde a nossa infância, que nos leva a construir com grande alegria o maravilhoso cenário do presépio.
As crianças esperam ansiosas por esse dia e, porque não confessá-lo, até nós, que o construímos, nos sentimos contagiados.
Não tenho ideia de alguma vez ter deixado de construir o meu presépio.
É sempre um sentimento de uma alegria diferente que me leva a idealizar, ano atrás de ano, uma nova forma de dispor as figuras mais representativas da quadra que tão vivamente celebramos.
Muitos, mesmo muitos, são os lares em que as famílias cumprem este costume cristão, a que os membros mais novos de bom grado se associam.
É também mais uma óptima oportunidade de cultivar o verdadeiro “sentido de família “, hoje em dia tão subvalorizado.
Aproveitemos então, esta quadra natalícia, para aproximar e enraizar, nos mais pequenos, sentimentos nobres, que são o amor, o respeito e a fraternidade, indissociáveis de uma família, na verdadeira acepção da palavra. Não será necessária retórica, mostremos-lhes muito simplesmente como nós, os mais velhos, partilhamos e vivemos em harmonia .
Arnaldo Barateiro
1 comentário:
A sua escrita, bem como a sua pintura, é leal, verdadeira, genuína.
Contrariamente ao que por aí se apregoa, afinal, a tradição ainda é o que era.
Bem-haja!
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