sábado, 30 de abril de 2011

Eugeniaturas, os Portugueses, esses grandes filhos da mãe, pá!

Constituída por mais de 220 caricaturas, onde não faltam personagens da região, Eugeniaturas é uma exposição de conteúdo humorístico de personalidades da vida portuguesa, das mais diversas áreas de actividade. Funde o desenho com textos e legendas e ainda com a instalação e montagem de adereços, utilizando assim um formato expositivo pouco usual em exposições deste género. Constitui, no fundo, uma crítica político-social e é um retrato actual da nossa sociedade, no seu melhor e no seu pior.
Os Eugénios, responsáveis pela exposição, são um grupo criador de artes e ideias essencialmente de conteúdo humorístico.
As caricaturas são da autoria de Luís Gamelas, nascido a 14 de Novembro de 1949, na freguesia de Arcos (Anadia) que se define como pintor, desenhador, músico, caricaturista e co-autor da exposição.
Para além da qualidade das caricaturas, esta exposição é marcada pela imaginação que presidiu à sua «arrumação» humorística, em estreita ligação com os diversos adereços.
A não perder! Edifício do Banco de Portugal, nesta cidade de Leiria, até ao próximo dia 23 de Maio. Entrada Livre. Segunda a sexta/ 9:00 às 17:00 horas. Sábados/ 14:00 às 18:00 horas.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

«Semana de Portas Abertas»


A Fábrica Maceira-Liz comemora este ano 88 anos de vida.
À semelhança do que fizera em anos anteriores, decidiu abrir as suas portas, durante o período de 12 a 22 de Maio, promovendo uma «Semana de Portas Abertas».
Para além de concertos musicais (Sociedade Filarmónica Maceirense e Grupo Coral Animacoralis) e actuação das tunas académicas do Instituto Politécnico de Leiria («Instituna - Tuna Mista do IPL» e Tum Acanémica - Tuna Mista da Escola Superior do IPL»), o Agrupamento de Escolas da Maceira levará à cena duas peças de teatro baseadas em textos que versam temas relacionados com a actividade da fábrica na localidade.
O público visitante poderá ainda apreciar os diversos pontos museológicos (o «Museu» propriamente dito, o «Parque da Água», o «Parque Jurássico» e a «Central Turbo-Geradora»), apercebendo-se assim da evolução tecnológica da empresa que, sob o ponto de vista social, terá sido exemplar a nível nacional, com a criação de infra-estruturas necessárias à resolução dos problemas dos elementos da comunidade que empregava.
No magnífico espaço da referida Central Turbo-Geradora estará patente ao público, durante o período em apreço, uma exposição de pintura, de trabalhos de Arnaldo Barateiro e Silva Rocha, membros do Cor e Pinceladas.
A curto prazo, dar-se-ão aqui a conhecer mais pormenores da «Semana de Portas Abertas».

quinta-feira, 28 de abril de 2011

«Adiei», de Graciela Neves

Depois de alguma insistência por parte dos que aqui costumam escrever, a colega Graciela Neves, decidiu dar-nos o prazer da sua colaboração, remetendo-nos o que segue:

Adiei


Não dissipo inspiração,

vivo à mingua dela

por tal sina, gotejo, derribo-me, esgatanho-me

sob estertor, compelida ao exercício a cumprir

alinho fragmentos que me enxameiam

assertos, anelos, brado, bocejo

comoção, cuidado, determinação, desvario

emendas, empates, falácia, fingimento

glosa, gracejo, hesitações, hiatos,

imprudência, ironia, jogo, juramento

loas, lérias, moderação, melancolia

nostalgia, negação, opressão, obscuridade

palavreado, pantomima, queixume, quebranto

riscos, rasuras, simetria, solilóquio

tintura, tradução, urdume, uniforme

vírgulas, versos, xadrez, xeque-mate

ziguezague, zombaria


de a a z em que termos

rascunho o indizível


nesta invenção escrita

cumpro alguns intentos

por incentivo, reclamação ou espontaneidade


aniversário, festim, minha vaidade

puro narcisismo de me exaltar

fusão ambivalente de mágoa e sortilégio

saudaremos com um trago licoroso

à minha, à vossa e nossa

este bem-estar de nos termos

de nos contarmos entre os que respiram

e respirando se inspiram

arte, invenção e mudança

o pensamento nos meus dilectos

emoção volátil da minha pequenez


tamanha canseira de primaveras somadas

almejam bálsamo tonificante

suspendo destrezas mais ou menos comezinhas

e vou recrear-me

marcos históricos, recursos naturais

tradições populares, ritos urbanos

gastronomia, identidade

idiossincrasia diversa


desentorpecer a xenografia?

nein, ich spreche nicht die deutsche Sprache

talvez, da língua de Shakespeare, alguns vocábulos e tantos erros

múltiplas interjeições, onomatopeias, monossílabos

gesticulação, esgares

coração ao largo

já me inquieta a distracção


não lacrimejem enquanto me afasto

a água não dilui o óleo, não liquefaz a velatura

não emulsiona o ocre com o sépia

apenas atrapalha o artista e defrauda a mistura

para quê tanto inconveniente nefasto

após três semanas em falha, retorno à pintura!


Afinal, o que é que os autores/escritores

gostam de partilhar nos seus blogs?

cores e pinceladas,

sugere-me conhecimentos e informações congéneres

………

fico aquém

mas não digam que não tentei

malogro, com certeza

o imaginável que urdi desta feita


28/4/2011

Graciela Neves

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Carmo Pólvora - 35 anos de pintura e desenho


Nascida em Leiria em 1947, a artista plástica Carmo Pólvora licenciou-se em Pintura, com a especialização em Gravura, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa. Realizou inúmeras exposições individuais e colectivas, estando representada em várias instituições nacionais e estrangeiras.Subordinada ao tema «Carmo Pólvora - 35 anos de pintura e desenho», decorre ainda e somente até ao próximo dia 10 do corrente, nesta cidade de Leiria, no Banco de Portugal, uma exposição de trabalhos da artista, promovida pela Câmara Municipal de Leiria.
«Trono d'Água» e «Dia Claro» são duas das obras que tem patentes nesta exposição.
Das apreciações à obra de Carmo Pólvora patentes na exposição, relevamos a da crítica de arte Maria João Fernandes: A consciência ao espelho do universo, mas uma consciência do inconsciente, que faz do desconhecido de si mesma a fonte primeira do conhecimento. Viagem entre universos, do mundo secreto e da alma, arquétipo da Viagem Trágico Marítima que de Camões a Fernando Pessoa recriou o modelo simbólico da cultura portuguesa. Viagem do visível com seus tesouros, terrores e assombrações para os cais do invisível, porto por achar e que esta pintura magnificamente dá forma.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Exposição Colectiva de Pintura «A Primavera, A Arte, A Mulher»





No próximo dia 8 do corrente mês de Abril, pelas 18 horas e 30 minutos, terá lugar a inauguração da exposição colectiva de pintura «A Primavera, A Arte, A Mulher», integrada nas Comemorações do Centenário do Dia Internacional da Mulher, no Museu da Água - Reservatório da Mãe d'Água (Praça das Amoreiras, 10 - Lisboa).

Conforme anunciado, serão 33 os artistas a expor, entre eles José Guimarães, Clotilde Fava e Brigitte von Humboldt.

A exposição estará patente ao público até ao próximo dia 23.