quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oficina de Cianotipia

Hoje, no Museu da Imagem em Movimento (MIMO), desta cidade de Leiria, participámos (com o Rui, o Arnaldo, o Henrique e a Margarida) na primeira «oficina de cianotipia». A procura de novos conhecimentos em tudo o que se relaciona com a imagem (mormente fotografia e artes plásticas em geral), levou-nos a inscrever no referido curso, a decorrer em sessões e dias previamente fixados, sob a orientação do artista plástico Toni Palmeira.
A quem está a ler este post, a primeira pergunta que veio à mente, foi, estamos certos, o que é a cianotipia?
A cianotipia, também conhecida por processo azul, é uma técnica muito simples e acessível que permite a obtenção de imagens fotográficas. Foi inventada por Sir John Hershel, em 1842 e baseia-se na utilização, sobre papel (ou outro material absorvente como madeira, parede, tecido, etc.) de uma emulsão de sais de ferro (citrato de ferro amoniacal e ferrocianeto de potássio) que reagem aos raios ultravioleta (daí ser necessária a luz solar). Depois de aplicada a emulsão no papel (por exemplo) e sobreposição de algo que funcione como negativo (papel de acetato com uma qualquer imagem e/ou objectos diversos) de forma a permitir que uma parte daquela seja atingida pelos raios ultravioletas e a evitar que o restante sofra tal acção, expõe-se ao sol. Decorridos alguns minutos, lava-se o papel e passa-se, de seguida, por água na qual previamente se dissolveu uma pequena porção de água oxigenada. Aparece, então no papel, como se de uma vulgar fotografia se tratasse, a imagem de um azul Prússia intenso.
Os elementos do grupo ligado ao «Cor e Pinceladas» agradecem, ao formador e ao Museu da Imagem em Movimento, terem-nos proporcionado o primeiro contacto com esta técnica fotográfica que, apesar de antiga, é, afinal, tão pouco conhecida.
Aproveitando o ensejo, não podemos aqui deixar de vivamente recomendar uma visita ao Museu da Imagem em Movimento que muito honra a cidade de Leiria, não só pelo espaço que ocupa, mas também pelo espólio que detém e função didáctico-pedagógica que persegue.

5 comentários:

Rui Pascoal disse...

Foi sem dúvida uma experiência inesquecível.

Arnaldo disse...

Interessante e muito simples a forma como se pode tirar partido desta técnica de fotografia.
Foi muito agradável ter tido a oportunidade de participar no primeiro curso que se realizou.
É uma formação excelente, particularmente interessante para os amantes de fotografia.

Anónimo disse...

Nunca tinha ouvido falar nesta técnica.
É o que faz faltar ás aulas...não sou informada destas experiências interessantes.
Haverá outro curso ?Quando ?
Gostaria de participar.
Helena Maria

Tojá disse...

Uma primeira visita. Voltarei mais pausadamente. Tem recantos que pedem concentração.Pepitas. Cumprimento o artista e todos os elementos desse posto. Um fortíssimo abraço

SilvaRocha disse...

Olá Tojá! Um abraço.