sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Salpicos de tinta

Imaginem uma tela em branco não muito grande e um grupo heterogéneo e multifacetado de artistas ávido em expressar o seu vasto e incontido talento.

As primeiras pinceladas surgem, suaves, e as cores entrecruzam-se dando forma e relevo a castelos vigilantes, gatos sonolentos, fontes refrescantes, igrejas protectoras, mulheres ocultas, vales profundos, homens descobertos, montanhas volumosas, praias relaxantes, chuvas abençoadas, frutas suculentas, flores alegres, aves chilreantes.

Nos espaços em branco coloquem “um tiquito” de amena cavaqueira, alguma poesia, um ou outro chiste, um pouco de riso e muito mais seriedade. Et voilà, a obra aí está, quase pronta, para poder ser contemplada.

Assim têm sido as aulas de pintura ao longo destes anos, muito participativas, bastante alegres e ainda mais expectantes. Mas… (há sempre um mas) mesmo assim, uma mágoa persegue-me... (já os ouço a dizer – “lá está o Calimero”) que é o facto de até hoje não termos tido uma visita de estudo para aprofundar os nossos conhecimentos...

Tendo em conta as recentes alterações efectuadas nos Ministérios da Educação e Cultura, será que posso alimentar alguma esperança, já neste ano lectivo? Quem souber que responda.

2 comentários:

Maria Dulce Bernardes disse...

Olá Rui!
Uma exposição faz sempre bem á vista e á alma.
Mesmo que as pinturas em causa não sejam por nós apreciadas, podemos tirar sempre algo de muito positivo.
È de avançar.
Temos que começar a combinar todos e direcionar a nossa visita de "estudo".
Bom fim de semana

SilvaRocha disse...

Quem, no final de ler esta mensagem, resistirá ao seu desafio? Por mim, reservem-se, desde já, dois lugares.